A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de que réus não podem ser presos após condenados em 2ª instância, é o assunto que está na boca do povo e debatido nas rodas de conversas desde a conclusão do julgamento ma tarde dessa quinta-feira (7) no STF.
Em João Pessoa, não é diferente. Há os que concordam com o posicionamento da maioria dos ministros, mas também acreditam que o resultado poderia ter sido o contrário.
A reportagem foram as ruas, e ouviram diversas opiniões sobre o novo entendimento jurídico no Brasil.
“Eu mesmo concordo que esse caras sejam soltos. Porque fica até mais barato do que eles estando presos”, ironizou o aposentado Ricardo Lins.
Da mesma forma pensa o servidor público Pedro Ferreira.
“Eu acho que enquanto houver recurso, a defesa tem que ir até o final. Porque em segunda instância fica uma dúvida. Então, para que não fique essa dúvida é necessário que o condenado tenha sua defesa até a última instância”, destacou.
Já o taxista Ricardo Lins classificou como uma decisão “errada” dos ministros deixar para que os condenados só sejam presos após julgados em última instância.
“É um absurdo uma situação como esta. O cara faz todo tipo de sacanagem e só pode ser detido após julgado em última instância”, afirmou.
A servidora pública Margareth Nicolau atribui a decisão dos ministros a um processo para libertar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Para tirar um ladrão da prisão, condenaram uma nação, por causa de Lula”, destacou.
O comerciário Josivaldo Francisco defendeu prisão para os condenados em segunda instância.
“Eu achei a decisão errada porque todo preso na 2ª instancia deve ser punido e preso até o julgamento final do processo”, afirmou.
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