O sargento da Polícia Militar suspeito de matar a mulher, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, se apresentou à Polícia Civil, na noite desta quarta-feira (6), e foi liberado após prestar depoimento.
O militar de 47 anos estava desaparecido desde o dia do crime. Acompanhado da advogada, Brenda Ribeiro, ele prestou depoimento para o delegado que estava de plantão. Após ser ouvido, o homem foi encaminhado para a sede do 16º batalhão, onde é lotado.
A defensora informou que Glaysson de Souza Costa teve o porte de armas suspenso e a carteira de policial recolhida – procedimento padrão da PM (Policial Militar). A arma não foi entregue às autoridades. O homem foi liberado após os depoimentos, uma vez que não havia mandado de prisão em aberto.
O militar será ouvido pelo delegado da cidade de Vespasiano, cidade onde o crime aconteceu. A defesa preferiu não dar detalhes se o militar assumiu ou não ter matado a companheira.
O corpo da jovem, natural do Paraná, será sepultado na tarde desta quinta-feira (07). Os parentes estão a caminho de Belo Horizonte.
Frase
A Polícia Civil foi acionada para investigar se o sargento tem envolvimento no crime e encontrou no celular da vítima uma frase postada em uma rede social, seguida de uma foto dela, já morta. O texto dizia: "Fui trair meu marido polícia, deu nisso". A origem da publicação ainda é investigada.