O deputado Julian Lemos (PSL) soltou o verbo durante uma entrevista que concedeu à MaisTV, canal de vídeo no Portal MaisPB. Entre as ‘verdades’ do parlamentar, a que o governador João Azevêdo estaria ‘pressionado’ e a saída seria o gestor assumir uma postura de liderança.
“Eu vejo no governador uma pessoa bem intencionada. Um homem sério, também cercado de energia de pessoas que o pressionam, mas com espaço para ser ele”, afirmou. “Líder lidera, não recebe ordem, ele escuta e toma a decisão. É isso que tem que ser feito”, complementou.
O deputado, que transferiu o domicílio eleitoral para João Pessoa, alegou que a cidade ‘vai ser um dos fronts de batalha política mais acentuado do PSL’. “Cada voto é importante. Estarei disponível para qualquer missão. Precisamos fazer com que João Pessoa seja uma cidade da família novamente e não de grupos políticos”, alfinetou.
Sobre a relação com o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, o deputado disse que as críticas são em relação à corrupção, segundo ele, ‘envolvendo pessoas muito próximas ao prefeito’. O deputado ainda fez duras críticas à forma como Romero trata a ‘proximidade’ com o presidente Jair Bolsonaro.
“Romero esteve duas vezes em encontros institucionais com o presidente Jair Bolsonaro. Amigo sou eu. O presidente dormiu na minha casa. Estive na casa dele semana passada. O que demonstram é uma relação que eu não acredito que tenha. Como um presidente da República vai elogiar uma administração corrupta, que envolve desvio de merenda escolar? Não tem sentido”, disse.
Ao mesmo tempo, o paraibano amenizou as denúncias contra o ministro de Turismo, Marcelo Álvaro, alvo de operação contra candidaturas laranjas. “Indiciado não é culpado e eu defendo a inocência do ministro Marcelo. Não tem como ele ter feito isso”, considerou.