Três propriedades foram autuadas por furto de energia elétrica durante operação da Energisa e Polícia Civil, nesta terça-feira (1º), em Boqueirão e Barra de Santana, região metropolitana de Campina Grande. A ação flagrou unidades rurais com irrigação ligada de forma clandestina na rede da distribuidora e unidades com desvio na medição.
O furto era realizado em grande quantidade. “Estima-se que em Boqueirão e Barra de Santana a perda por furto de energia é de aproximadamente 1,4 GWh, o que seria suficiente para abastecer, durante um mês, mais de 10 mil residências”, comenta Felipe Costa, gerente de combate a perdas de energia.
A polícia e as equipes da Energisa chegaram nos alvos, a partir de denúncias e com dados do Centro de Inteligência em Combate a Perdas da Energisa, no qual foram apontadas irrigações de grande porte com alto índice de energia desviada.
Além das equipes da Energisa e Polícia Civil, a operação contou com o apoio do Instituto de Polícia Cientifica (IPC ) e foi coordenada pelos delegados Iasley Almeida e Patricia Pinheiro Ricarte.
O furto de energia é crime, previsto no Código Penal, no art. 155 e art. 171, com pena de até cinco anos de reclusão e multa. “O furto de energia ocasiona prejuízos não só para a concessionária, mas principalmente ao consumidor que está em dia com o pagamento de suas contas, pois parte do prejuízo suportado é repassado aos seus consumidores, conforme indicado pelo órgão regulador, a Aneel”, afirma Felipe Costa.
Além do crime, o Governo do Estado deixa de arrecadar mais de R$ 35 milhões por ano e a população perde com isso, uma vez que os valores poderiam ser revertidos em infraestrutura básica, como saúde e educação.
A Energisa pede que as pessoas denunciem o furto de energia e afirma que o procedimento “é simples e sigiloso. Para isso, a Energisa disponibiliza diversos canais: telefone 0800 083 0196, site energisa.com.br, Agência de Atendimento e o aplicativo para smartphone Energisa On.”