O paraibano Marinésio dos Santos Olinto, de 40 anos, natural de Bayeux, na Grande João Pessoa, autor confesso dos assassinatos da advogada Letícia Curado e da diarista Geni Pereira de Sousa pode estar envolvido em outros nove crimes, envolvendo estupro contra mulheres em cidades satélites de Brasília, que estão sendo investigados pela Polícia Civil do Distrito Federal.
Segundo apurou a Record TV, Letícia, que era servidora terceirizada do Ministério da Educação (MEC), foi sequestrada e morta no dia 23 de agosto após Marinésio assediá-la. A vítima não aceitou o assédio e ele decidiu cometer o crime, abandonando o corpo de Letícia dentro de um matagal. A vítima foi encontrada no dia 26, um dia após a prisão do paraibano.
Ao Portal Correio, a delegada Jane Klébia, da 6ª Delegacia de Polícia Civil em Brasília, contou que além de Letícia, Marinésio confessou ter assassinado a diarista Geni Pereira de Sousa, em 12 de junho deste ano. Contudo, o paraibano pode estar envolvido em, pelo menos, outros nove crimes.
“Após ele ser preso e ter a imagem divulgada pela televisão, nove mulheres reconheceram Marinésio e procuraram delegacias de polícia aqui na região, prestando queixa por estupro. A maioria dessas vítimas não prestaram denúncia após os abusos por medo, mas tomaram coragem após ver que ele estava preso. Foram crimes que aconteceram entre 2017 e este ano”, disse a delegada.
Com a prisão de Marinésio e o aparecimento de mais vítimas, a polícia decidiu reabrir casos de estupro e assassinato de mulheres que tenham ocorrido em um prazo de até dois anos e que não tiveram autoria definida para apurar se o paraibano pode estar envolvido.