Um dos suspeitos de matar o auditor fiscal Paulo Germano Teixeira de Carvalho confessou, em depoimento, que recebeu R$ 4 mil do filho da vítima. A informação foi repassada pelo delegado Hugo Hélder, na tarde desta segunda-feira (26). O rapaz foi preso juntamente com os suspeitos da execução do homicídio no âmbito da Operação Édipo, em João Pessoa.
Paulo Germano foi baleado com três tiros por um homem armado que teria entrado na granja na tarde de 7 de julho deste ano, quando a vítima chegava ao local. Ele foi socorrido para o Hospital de Trauma de João Pessoa, onde permaneceu internado em estado grave por dois dias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O delegado explicou que a primeira fase da Operação Édipo foi deflagrada há um mês e autuou quatro pessoas porte ilegal de arma. As armas estão sob poder da Polícia Civil.
Inicialmente, se trabalhava com a hipótese de latrocínio. Mas, após a descoberta da suspeita sobre o filho adotivo do auditor Paulo Germano, o inquérito policial saiu da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (Roubos e Furtos) da Capital e voltou para a Delegacia de Homicídios.
Cinco homens foram presos na operação, mas dois pagaram fiança e foram soltos. Três permanecem detidos, entre eles o filho adotivo do auditor morto e os suspeitos da execução do crime.
"O filho ainda está negando. Mas não tem mais como porque já se tem provas irrefutáveis", disse o delegado.