O jovem, Antônio Rangel R. Júnior tenho 25 anos, vive um drama de vida. Ele sofre desde o seu nascimento com um hemangioma da infância, uma espécie de tumor benigno mais comum nessa faixa etária. Apesar de ser benigno, o tumor arrasa a autoestima do jovem, que vem buscando ajuda para o tratamento. Júnior é natural da cidade de São José de Caiana, no Vale do Piancó, mas atualmente mora com sua mãe na cidade de Barreiros, no estado do Pernambuco.
Aliás, a vida do jovem não tem sido fácil. Ele não tem ânimo para nada. Mas, segundo ele próprio explicou à reportagem do portal Vale do Piancó Notícias, apesar de dolorosa a sua situação, ‘a chama da sua esperança’ está sempre acesa. Segundo ele, o procedimento cirúrgico e o tratamento custam em torno de 90 mil reais e é justamente isso que lhe falta.
À base de muito esforço, a mãe do jovem já conseguiu o levar para o estado de São Paulo, onde ele passou por alguns procedimentos cirúrgicos. Porém, o dinheiro, que já era pouco, acabou e ele teve que voltar para a Paraíba, na época. Mesmo já tendo se submetido às cirurgia o que o jovem tem pra mostrar de resultados é muito pouco e ele busca ajuda para continuar o tratamento.
Para ajudar, o internauta pode efetuar depósito nas contas, abaixo:
POUPANÇA DA CAIXA
2124 013 00055689-2
Antônio Rangel R. Júnior
BANCO DO BRASIL
Agência: 2176-8
Conta: 30.826-9
Nome: Avanilce F. Ramalho
CONTA BRADESCO
Agência: 5778-9
Conta: 1276-9
Nome: Antônio Rangel R. Júnior
O que é?
O hemangioma infantil, ou hemangioma da infância (HI), é o tumor benigno mais comum nessa faixa etária. As lesões podem raramente estar presentes ao nascimento, mas praticamente todos os hemangiomas estão visíveis ao final do primeiro mês de vida. Acomete mais meninas que meninos (proporção de 5:1), recém-nascidos prematuros e de baixo peso, e crianças cujas mães se submeteram a exames invasivos (biópsia de placenta, aspiração de líquido amniótico) durante a gravidez. As lesões podem ser únicas ou múltiplas, e se localizam preferencialmente na face, couro cabeludo e no tronco. Hemangiomas superficiais apresentam uma coloração avermelhada e brilhante, semelhante à cor do morango ou da framboesa. Quando se localizam mais profundamente, apresentam uma tonalidade azulada ou violácea.
O HI apresenta uma evolução bem característica. Durante o primeiro ano de vida, especialmente nos quatro primeiros meses, observa-se um crescimento rápido da área e do volume. A partir de então, a lesão interrompe seu crescimento e começa uma lenta e longa involução. Portanto, todos os hemangiomas, de forma completa ou praticamente completa, desaparecem espontaneamente ao longo da vida. Esse fato faz com que, na maioria dos casos, o tratamento possa se limitar a apenas observar a evolução do HI, sem necessidade de medicamentos ou cirurgias. Porém, pode haver complicações e a mais comum é a ulceração. Além de ser muito dolorosa, pode resultar em sangramentos e infecções secundárias.
Os HI com maior risco de ulceração são aqueles localizados em áreas de atrito (área das fraldas, cotovelos, ombro e joelhos), nos lábios, e as lesões de grandes dimensões. Hemangiomas na área dos olhos podem comprometer a visão, especialmente os localizados na pálpebra superior. Lesões acometendo as metades direita e esquerda da face apresentam risco aumentado de hemangioma da laringe, o que pode levar à obstrução respiratória.
Todos os pacientes que apresentam mais de cinco lesões de HI devem ser avaliados com exames de imagem (ultrassom, tomografria ou ressonância) para detectar a presença de hemangiomas em órgãos internos, especialmente o fígado. Lesões de grandes dimensões, quando não tratadas adequadamente, podem resultar em importante comprometimento estético. Hemangiomas de grandes dimensões e localizados na face podem se associar a alterações neurológicas, cardíacas e oculares (síndrome PHACES).