Com a finalidade de implantar projetos de geração de energias alternativas, a exemplo da energia solar e energia éolica, na transposição do Rio São Francisco, o deputado estadual Moacir Rodrigues (PSL), está defendendo que os deputados e senadores dos estados contemplados com as águas do “Velho Chico”, destinem emenda de bancada para a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF).
O deputado pretende enviar ofício para os 12 deputados federais paraibanos, os três senadores, além dos parlamentares dos estados de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, que também serão beneficiados pela transposição do “Velho Chico”.
Ele reafirmou que a partir dessa semana vai intensificar contatos com técnicos e órgãos ligados ao setor hídrico nacional a fim de apresentar uma proposta para barateamento dos custos do bombeamento da Transposição.
Segundo o deputado, uma das medidas seria a utilização de energias mais baratas como a fotovoltaica (solar) e a eólica para movimentação das bombas das estações elevatórias.
– A transposição não está terminada e ainda temos essa questão do custo da energia, que é altíssimo – disse.
A energia solar ou a eólica podem ser a solução para sustentar a transposição e seus gastos com energia elétrica nas estações elevatórias que trazem as águas do Rio São Francisco para o Nordeste. As bombas que dão vazão à água consomem uma quantidade de eletricidade que daria para abastecer toda a cidade de Campina Grande, segundo o deputado estadual paraibano Renato Gadelha (PSC). E é por conta desse gasto que o Ministério da Integração Nacional já está preparando um estudo para viabilizar o uso de fontes renováveis de energia no projeto de transposição.
A energia que alimenta as subestações das elevatórias do Projeto São Francisco é fornecida pela rede básica do Sistema Interligado Nacional (SIN/ONS), por meio das conexões feitas com as instalações da Companhia Hidrelétrica do São Francisco
Os recursos, conforme argumentou o deputado do PSL, seriam usados com a finalidade de cobrir os custos energéticos da operação e funcionamento das estações elevatórias do Projeto de transposição do Rio São Francisco. Ele observou que a proposta se encontra respalda na significativa demanda financeira dos gastos com o fornecimento de energia elétrica a ser repassada aos Estados beneficiados com as águas da Transposição.