Daniel Henrique Mariotti, 30, foi o primeiro policial militar morto no ano de 2019, no dia 5 de Janeiro. O agente foi baleado na cabeça quando tentava evitar um assalto, na Linha Amarela, Rio de Janeiro.
Apesar de ter consciência sobre os riscos de sua profissão, ele escolheu enfrentar a bandidagem da selva Rio de Janeiro. Foi caído sobre uma moto que nos deixou em uma tarde de sábado.
“Os assassinos do meu filho estão soltos”
A família do militar sente, seis meses depois, as consequências daquele triste sábado. Jorge Mariotti é pai de Daniel. Ao Terça Livre, emocionado, contou a história do filho.
“Meu filho era casado, tinha um filho de 4 anos, que pergunta por ele todos os dias. Nós choramos pelo nosso amado Daniel, policial, todos os dias. […] Nossa vida depois disso ficou um vazio [sic] muito grande. Perdemos um jovem, um cara cheio de alegria. Gostava de viver, gostava da profissão”, lamentou.
O governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, acompanhou de perto o cortejo do militar. Ele ajudou Jorge a carregar o caixão do filho em um ato de solidariedade.
Os homens que mataram o jovem militar estão foragidos. Diego Silva de Jesus Carlos, o Problemático, e William Souza Guedes, o Chacota, são procurados pela polícia carioca. A ficha dos dois é extensa.
O pai de Daniel reclama da morosidade das autoridades em prender os criminosos. Segundo Jorge, a polícia já tem em mãos dados importantes para encontrá-los, mas há uma demora em solucionar o caso.
“Eles já mataram outros policiais, são assassinos contumazes e, estão soltos”, afirmou.
Daniel deixou esposa e um filho de apenas 4 anos.