Em depoimento a Polícia Civil o casal preso suspeito de matar Maria José da Silva, de 74 anos, e atear fogo na casa dela, ainda com o marido cadeirante Graciano Mendes da Silva dentro do imóvel, confessou a autoria do crime. De acordo com a Polícia Civil, a mulher presa disse que o intuito era roubar R$ 20 das vítimas, mas que o companheiro dela, que também foi preso, teve a decisão de matar a idosa depois do roubo e atear fogo na casa.
Os dois suspeitos, uma mulher de 20 anos e um homem de 21 anos, foram presos no fim da tarde desta segunda-feira (8), na cidade de Queimadas, no Agreste paraibano, mesmo cidade onde o crime aconteceu. O caso foi registrado na manhã do último domingo (7). A mulher morreu depois de ser esfaqueada e o idoso cadeirante foi socorrido para o Hospital Regional da cidade.
Com o depoimento da mulher presa, a Polícia Civil agora trata o crime como latrocínio, pela morte da idosa, e também como tentativa de latrocínio pelo incêndio da casa com o idoso ainda dentro do imóvel.
O cadeirante Graciano da Silva só não teve o corpo queimado, porque vizinhos perceberam as chamas na casa e retiraram ele do local a tempo. As chamas também foram controladas pelos vizinhos. A vítima Maria José chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu.
O casal que foi preso foi identificado depois de ser visto saindo da casa na manhã do domingo, antes das chamas serem percebidas. Segundo a principal suspeita é que o casal que foi preso teria se apresentado na casa para se oferecer para uma proposta de emprego, como cuidador de idosos.
A família das vítimas confirmou que durante a semana já existia uma pessoa que tomava conta dos dois idosos, mas eles estavam em busca de uma segunda pessoa que pudesse ficar nos fins de semana. Maria José e Graciano já moravam de Queimadas há muitos anos e possuem parentes quem moram em outras cidades e estados.